Recentemente, uma matéria do jornal O Estado de São Paulo, destacou uma tendência que se torna cada dia mais forte: as empresas estão transformando os próprios produtos em peças publicitárias.
As embalagens começam a ser vistas como anúncios tridimensionais para atrair a atenção dos compradores. Nos últimos 100 anos, a Pepsico mudou a aparência de suas embalagens apenas dez vezes. Neste ano, vai mudar com intervalos de algumas semanas. Na década de 90, as embalagens eram mantidas por sete anos ou mais. Agora, a vida média diminuiu para dois anos.
A tendência é impulsionada por causa da Internet e da proliferação dos canais de televisão, reduzindo a certeza de que os consumidores assistirão os comerciais.
Com esta abordagem as embalagens melhoram as vendas atraindo o olhar dos consumidores, que freqüentemente tomam as decisões de compra na última hora, diante das prateleiras.
Os consumidores também se acostumaram a procurar um pequeno chamariz visual nas prateleiras à medida que o design se transforma numa ferramenta de marketing essencial.
"A mídia está fragmentada e não conseguimos encontrar as pessoas", diz Jerry Kathman, executivo-chefe da LPK, agência de publicidade sediada em Cincinnati. “Não podemos fazê-los sentar e ouvir nosso argumento num anúncio na televisão. Mas a embalagem pode transmitir esse argumento”.
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